É bastante complicado as diversas formas de se viver e definir um relacionamento nos dias de hoje. De um modo geral, há sempre alguém que dá mais que recebe; alguém que só quer curtir e o estranho medo de se APAIXONAR!
PAIXÃO! Palavra perigosa no século XXI. Pois num momento em que a maioria dos relacionamentos não passam da segunda ficada, que as pessoas morrem de medo de se envolver, que o sexo acontece no primeiro encontro e que ligar no dia seguinte é regra: não pode! Apaixonar-se é detectado como sintoma de total insanidade mental.
Se aos 14/15 anos vivíamos a intensidade desse sentimento e nos apaixonávamos pelo primeiro estranho que passava à nossa frente e dias após decretávamos que era esse estranho o nosso príncipe encantado que nos salvaria da chatice dos pais, das novelas da Globo e das primas invejosas! Hoje qualquer sentimento no principio de uma relação deve ser abominado.
As relações tem se tornado cada dia mais frágeis e de perto assustam! Até nossos amigos “comprometidos” são dignos de pena. Porque eles passam o final de semana com a mesma pessoa, andam de mãos dadas pelas ruas e podem dizer ou ouvir: “eu te amo”.
Onde estamos errando? Ou onde erramos no passado para transferimos pro presente esse estranho sentimento?
Na minha opinião, com as frustrações que vamos tendo ao longo da vida, nos revestimos de uma proteção “anti-amorosa”. E em certo momento estamos tão protegidos que ficamos tal qual carro blindado. A partir da mínima demonstração de sentimento, deixamos tudo de lado, abandonando o barco sem nem saber aonde ele irá chegar. Pior que isso, tem sempre alguém dentro do barco disposto a remar com você.
Minha proposta? Vamos abandonar nossos medos e frustrações e tentar algo novo. Tentar, aventurar, jogar-se, mergulhar! Se envolver, gostar, cuidar! Dar afeto, receber carinho... Namorar!
E quem sabe aonde chegará uma ficada de show, uns beijos forçados, uma cantada ruim, um empurrãozinho dos amigos, uma paixão platônica...
Como diria Vinicius de Moraes: “vai, vai, vai... AMAR!!!”
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ResponderExcluirVc tá certíssima mas nesse meu momento de vida, faço minhas essas palavras de Caio:
ResponderExcluir[Repito sempre: - ''sossega, sossega - o amor não é para o teu bico.'']
Talvez seja o soro do anti-amor, o medo das frustrações e um pouquinho de decepção atuando em mim.
Beeeijo,
Bibi
p.s.: Parabéns!
=)
ResponderExcluirObrigada Bibian!