sábado, 31 de julho de 2010

Orquestra Sinfônica do Recife


Encantada!

Essa palavra bastaria para descrever meu estado ao assistir o concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, realizado nesta ultima sexta-feira(dia 30)

O evento aconteceu no teatro Santa Isabel. O local é um espetáculo à parte,principalmente para mim e minha amiga Camila que visitávamos pela primeira vez o teatro e ficamos abobalhadas ao conhecer aquele teatro tão grandioso, suas cadeiras,as arquibancadas e cada detalhe do teatro centenário.

A orquestra que está comemorando 80 anos apresentou-se com louvor arrancando vários aplausos e brados de “Bravo” do publico lotado.

Eu,leiga em relação à musica clássica, posso apenas relatar que foi um espetáculo belíssimo! Uma sincronia perfeita, uma organização impecável e melodias indescritíveis.
Simplesmente MAGNÍFICO!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Atração

No meio de um fogo cruzado,
Entre sentimentos novos e usados
Estamos eu e voce.

São dicas ou ilusões
Há hipóteses sem conclusões
É devasso,
Devastador,
Institivo,
Ameaçador

Prefiro esconder este desejo
A sustentar um sentimento.
Entre amigos e amantes
Preservo um anseio de poeta delirante.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Carencia contínua

Quero
Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.

Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?

Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.

Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.

No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.

Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 15 de julho de 2010

um barzinho
um banquinho
um violão
um sorriso assustado
olhares...
algumas músicas
uma vontade imensa
um desejo incontrolável
E um ritmo que traz a certeza que nada acabou!
(08-05-2010)