sexta-feira, 15 de julho de 2011

Eu me sinto invadida por você.
Pelos seus olhos na minha carne, pela sua boca que me descobre, pela sua presença ao meu lado.

Eu morro de medo de suas descobertas.
De que você me veja de perto, que me beije de surpresa, que me roube pra você só por capricho, por desejo, por vontade...

Não chegue tão perto.
Não descubra minhas fraquezas, não me queira frágil caída em seus braços, não aceite minha insensatez, minha teimosia em procurar você, minhas caricias incessantes.

Respeite minha solidão!
Quero te-lo em minha cabeça mas deixe livre meu coração.
A sua mão na minha
Era como se você tomasse posse de mim
E declarasse, e gritasse ao mundo que sou sua

Quando você procurava as minhas mãos
Eu enrubescia de medo, de agonia

As sua mãos nas minhas
Me trazem conforto e a segurança de são minhas:
Suas mãos, sua pele, sua vida...

E agora são minhas mãos que procuram as suas
Com a segurança de encontra-las
Sempre minhas