segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança que um dia morrendo de medo Nos teus braços você fez segredo nos teus passos você foi mais eu...


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Veronica H.

não conheço muito da autora ainda, mas o texto é lindo! Aliás, o blog dela é cheio de textos com muita emoção e intensidade. Eu me identifico bastante com esse:


Atalho. 


Não me completo porque eu quero que seja meu o que já pertence aos outros e porque todos já pertencem, de alguma forma. Ninguém mais é virgem de alma. Carregam por aí paixões mal resolvidas, soluções mal apaixonadas, são metades vazias que não podem completar vida nenhuma.


Às vezes sinto que sou espécie de atalho: ajudo no caminho sem nunca ser o ponto de chegada. Não sou destino, apenas distração. É a mim que recorrem os interessados em outras. Usam-me para teste, fazem-me de ensaio, levam minha proteção e cospem minha carne mastigada quando já não lhes serve mais. Devolvem um coração pisoteado que depois só pensa em se fechar de vez para qualquer sentimento do mundo.


Eu ensino amor. Permita-se, eu digo, seja livre dos conceitos alheios e encha o peito de verdades, sinta. E quando finalmente compreendem o que estou dizendo, compartilham isso com outra pessoa. Entregam meu amor, o amor que eu criei, para alguém mais simples e de riso fácil, que não se sente só no meio dos outros. Tudo bem, eu entendo. Porque é chato ficar perto de quem nunca se satisfaz. É cansativo lidar com tanta melancolia. Mas tem mais que isso dentro de mim. Tem um cansaço que só quer um colo pra se desfazer. É isso, minha cura é um abraço. Dois braços, um coração, e o que mais vier junto.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Uma visitinha


Você aparece em meus sonhos e me traz a felicidade da sua visita e o desespero da sua ausência. Te mando noticias do mundo daqui, de como estamos passando sem você: -Olha,quando as pessoas me perguntam eu sempre digo que estamos bem, abro um sorriso amarelo e finjo que ainda há alegria nos meus dias, mas eu não vou, eu não poso mentir pra você, nós estamos tristes, saudosas, inquietas, inseguras, tentando nos aproximar, nos conter, nos segurar pra não cair...”
Você não me diz nada, simplesmente some. Mas seu sorriso não é mais o mesmo, sua voz não está alegre ao falar comigo, você não sorri pra mim, não diz que me ama... O que há? Eu tenho caminhado errado sem seu apoio. Não consigo viver sem seus conselhos e sua sabedoria, eu estou seguindo a rota contrária e nem sei como mudar a direção.
Mas e você? Me fala um pouco de você? Não vá ainda, assim, não me deixe sem noticias de você... Pelo menos aparece nos meus sonhos de vez em quando, pelo menos diga que me ama e me ajuda a superar essa falta de você. Eu sei que você não pode ficar, mas você me prometeu que nunca iria embora pra sempre...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

poeminha experimental


RE invento
                    No  v e n t o

                           e
                                 o
                                              que era medo
                                                                  agora é
                                              
                                                                         DESEJO




P
   A
      S
         S
           OOOOOOOOOO
                                       U
É mais um...
V
E
N
T
O     
    V
        E
              N
                 T
                     A
                       N
                           I                    
                              A
                              V
                       E
                 N
             D
       A
V
A
L
   De a m o o o o r....         
   "A única maneira de nos livrarmos da tentação é ceder-lhe".

Oscar Wilde